Segunda Sessão da Câmara de Vereadores é marcada por intensos e acirrados debates

por Secretaria de Comunicação CMM publicado 20/02/2024 15h12, última modificação 20/02/2024 15h12

A Segunda Sessão Ordinária do ano da Câmara de Vereadores de Macapá foi marcada por intensos e acirrados debates. A população lotou as galerias do Plenário Stephan Houat para acompanhar a reunião realizada na manhã desta terça-feira, 20 de fevereiro.

Entre as matérias em pauta, destaque para a Mensagem do Executivo sobre o Decreto Municipal de reconhecimento de situação de emergência no município de Macapá, em decorrência das fortes chuvas e maré alta do rio Amazonas. Além disso, Projetos de Leis, Indicações e Requerimentos.

Porém, os debates acalorados aconteceram durante a apreciação do Requerimento nº 172/24, de autoria do vereador Claudiomar Rosa, que solicitava a convocação do secretário municipal de Zeladoria Urbana, Helson Roberto Gomes de Freitas, para falar das medidas preventivas para o enfrentamento do período chuvoso, bem como sobre os procedimentos paliativos adotados para amenizar os danos sofridos por centenas de famílias atingidas pelas enchentes nos dias 12 e 13 deste mês.

Base e oposição defenderam seus pontos de vistas e, por fim, o Requerimento foi rejeitado. A maioria dos parlamentares que integra à base do governo municipal defende que, invés de ocupar o tempo de secretários na Tribuna da Casa de Leis, a prioridade é avançar efetivamente nas ações e medidas preventivas e soluções para se evitar novas enchentes com proporções iguais a que ocorreu. Enquanto que os vereadores da oposição querem a convocação de alguns secretários municipais para dar explicações e dizem que rejeitar este tipo de requerimento é negligenciar.

O presidente Marcelo Dias (Solidariedade) conduziu os debates. “O Parlamento é exatamente isso, debater os problemas da cidade, com direito a divergências e ao contraditório. A Câmara é uma casa política e democrática e todos os 23 parlamentares têm direitos e deveres iguais. O Plenário é soberano e a maioria vence. Isso é democracia”, declarou.

Texto: Secom/CMM
Fotos: Jaciguara Cruz/Rosivaldo Nascimento