Instituto Memorial Amapá apresenta projetos e entrega minuta de lei para oficializar a Praça do Coco
Em reunião realizada nesta quarta-feira, 3, o presidente do Instituto Memorial Amapá, Walter Jr. do Carmo, esteve com o presidente da Câmara Municipal de Macapá, vereador Pedro DaLua, e com o vereador Patrick Monte para apresentar os projetos da instituição voltados à preservação da memória e da identidade cultural da cidade.
Durante o encontro, o Memorial entregou a minuta do Projeto de Lei que dispõe sobre a oficialização da Praça do Coco, situada no centro da capital. O espaço, conhecido há décadas pela população, é frequentemente confundido com a Praça Isaac Zagury, o que gera impasses em registros oficiais, eventos e planejamentos urbanos.
O projeto define de forma detalhada os limites geográficos da Praça do Coco, compreendendo trechos das ruas Luiz Azarias Neto, General Gurjão, Mario Cruz e Presidente Vargas, no entorno do chamado Calçadão dos Quiosques. A proposta estabelece ainda que, com a oficialização, o espaço passe a ser denominado exclusivamente como Praça do Coco.
De acordo com o documento, a iniciativa busca “preservar a identidade cultural e histórica de um espaço amplamente reconhecido pela população como Praça do Coco”, além de fortalecer a memória coletiva, valorizar a identidade local e garantir a correta identificação cartográfica do logradouro.
O presidente da Câmara, Pedro DaLua, manifestou apoio irrestrito à proposta, ressaltando a importância de “valorizar os símbolos de pertencimento da cidade e dar segurança jurídica a um espaço que faz parte da vida dos macapaenses”.
Já o vereador Patrick Monte, que será o signatário da proposta, destacou que a preservação da memória e da cultura é parte fundamental para pensar o desenvolvimento urbano de Macapá.
Segundo Walter Jr. do Carmo, presidente do Instituto Memorial Amapá, a entrega da minuta é um passo importante na missão da entidade de fomentar políticas públicas voltadas à memória social. “A Praça do Coco é um patrimônio afetivo da cidade. Oficializá-la é reconhecer a história e dar visibilidade à cultura que pulsa nesse espaço”, afirmou.
O projeto será protocolado oficialmente na Câmara Municipal nesta quinta-feira, 4, e, se aprovado, caberá ao Executivo Municipal providenciar a sinalização e atualização dos registros oficiais da área.
Texto e foto: Secom CMM.