Comitiva francesa apresenta relatório do Projeto Oiapoque Cooperação Saúde na Câmara Municipal de Macapá

por Secretaria de Comunicação CMM publicado 18/03/2022 23h43, última modificação 18/03/2022 23h43

Representantes de quatro instituições que trabalham com educação para a saúde na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa estiveram na Câmara Municipal de Macapá, na manhã desta quinta-feira, 17, de março, para apresentar aos vereadores da capital o relatório do Projeto Oiapoque Cooperação Saúde (OCS), desenvolvido desde 2017. Trata-se do consórcio binacional formado pelas instituições: Associação IDsanté, Centro Hospitalar de Caiena, Associação brasileira DPAC Fronteira e Associação DAAC Guiana Francesa.

A comitiva veio à CMM por intermédio da deputada estadual Cristina Almeida (PSB), presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Estado, da Assembleia Legislativa do Amapá. A parlamentar veio em busca de apoio e parceria para o projeto junto à Comissão de Assuntos Internacionais da CMM, presidida pela vereadora Adrianna Ramos (PSC) e composta também pelos vereadores Caetano Bentes (Rede), Dudu Barbosa (PL) e Daniel Theodoro (Psol).

Primeiramente, a comitiva foi recebida pelo presidente da Casa de Leis, vereador Marcelo Dias (Solidariedade), na Sala dos Vereadores, para uma breve reunião. O presidente parabenizou o trabalho realizado pelas entidades na fronteira e colocou a CMM à disposição para contribuir nas ações de saúde.

Em seguida, a coordenadora geral do Projeto OCS, Sofia Roods, e a deputada Cristina Almeida compuseram a mesa diretora e participaram da abertura dos trabalhos da 4ª Sessão Ordinária da Casa. Cristina Almeida fez uma explanação do trabalho realizado na fronteira do Oiapoque com a Guaiana Francesa, alertando para os números elevados de registros de casos de HIV, doenças sexualmente transmissíveis e violência contra a mulher. Ela destacou o avanço e a importância do trabalho realizados pelas quatros entidades.

Sofia Roods disse que a fronteira do Brasil com a Guiana Francesa compartilha da mesma problemática vivida nos grandes centros urbanos. São os casos de HIV, doenças sexualmente transmissíveis e violação dos diretos da mulher vivenciados todos os dias. Para ela, é importante fortalecer as ações de educação para a saúde na fronteira e garantir direitos sexuais e reprodutivos na região.

Adrianna Ramos colocou a Comissão de Relações Exteriores da CMM à disposição das entidades no sentido de contribuir com o trabalho e, assim, garantir a promoção da saúde na região transfronteiriça.

Ascom/CMM
Fotos: Jaciguara Cruz/Rosivaldo Nascimento