Câmara de Vereadores debate situação de ambulantes retirados da Beira-Rio
Dezenas de vendedores ambulantes ocuparam as galerias da Câmara Municipal de Macapá (CMM) nesta quinta-feira, 9, durante a 54ª sessão ordinária.
Os trabalhadores vieram a convite do vereador Victor Hugo (PV). Eles pedem o apoio dos parlamentares de Macapá quanto a uma recomendação do Ministério Público do Estado (MPE) que retirou cerca de 40 ambulantes que atuavam na praça Beira-Rio.
Segundo o presidente da Associação dos Ambulantes Autônomos e Similares do Amapá, Adamor Vieira Ferreira, a ação da Prefeitura de Macapá, prejudicou dezenas de trabalhadores ambulantes, que segundo ele, tinham aquela atividade como única fonte de renda.
“Viemos buscar apoio dos vereadores para que nos ajude a resolver essa questão urgente. Queremos que a Câmara Municipal de Macapá se manifeste”, sintetiza Adamor Vieira.
Segundo o vereador Rinaldo Martins (PSOL), líder do prefeito Clécio Luis (Rede Sustentabilidade), o Executivo Municipal não tem interesse em prejudicar nenhum trabalhador, mas obedece recomendação do MPE, que segundo ele, foi pauta de debate com os próprios ambulantes em audiência pública ocorrida na Câmara Municipal. “Durante a audiência pública, os próprios ambulantes se manifestaram favorável ao ordenamento da da orla da cidade”.
Proposta- O vereador Acácio Favacho (PROS), presidente da CMM, durante a sessão desta quinta-feira, apresentou duas propostas para tentar sanar o problema. Ele saiu antes da sessão terminar para uma audiência com o prefeito Clécio Luis, onde iria propor ao prefeito que peça ao MPE, a dilatação do prazo de mais 60 dias para o cumprimento da recomendação, tempo em que se buscava uma solução para o problema. Acácio também iria sugerir, que o assunto fosse tratado na Câmara de Conciliação do Tribunal de Justiça do Amapá, com a participação dos ambulantes, Prefeitura de Macapá, Ministério Público e da Câmara de Vereadores.
Os demais vereadores presentes na sessão ordinária desta quinta-feira, também manifestaram apoio aos ambulantes impedidos de trabalhar na Beira-Rio.
Secretaria de Comunicação/SECOM/CMM.