Audiência pública trata da criação do Conselho Municipal Anti Drogas
O vereador de Macapá Dídio Silva (Patriota), presidiu nesta quarta-feira, 28, audiência pública que debateu os avanços e desafios de instituições que trabalham com recuperação de dependentes químicos, na capital.
“O debate foi extremamente positivo e saímos daqui com resultados práticos. O foco será a defesa e apresentação de um projeto de lei que ampare legalmente as instituições que atuam na prevenção e combate ao uso de drogas”, reforça Dídio Silva.
Comissão- Durante a audiência pública foi instituída a Comissão das Comunidades Terapêuticas, que reúne instituições comprometidas com a recuperação de dependentes químicos. A comissão vai atuar na interlocução entre a Câmara de Vereadores e a Prefeitura de Macapá, com objetivo de instituir por meio de projeto de lei, o Conselho Municipal Anti Drogas.
O teólogo Ilberto Ângelo Amanajás Pena, especialista em dependência química, acrescenta que a partir da criação do Conselho Municipal Anti Drogas, as casas terapêuticas terão amparo legal para buscar parceiros institucionais e capitanear, inclusive, recursos federais.
Segundo o diretor da Casa de Apoio Peniel, André Barbosa Picanço, hoje são mais de 9 mil dependentes químicos, em Macapá, Ele considerou o debate importante, mas lamenta que as casas de apoio dependam exclusivamente de doações e de recursos próprios.
O dependente químico Marivaldo Gomes dos Santos, 43, também apoiou a iniciativa. Ele usa drogas desde os 13 anos, e há um ano faz tratamento no Centro Terapêutico Missão Mundial. Na ocasião, o vereador Dídio Silva recebeu a minuta de um projeto de lei que propõe a criação do Conselho Municipal Anti Drogas. O vereador Yuri Pelaes (MDB), também participou dos debates, apoiando a iniciativa.
Texto: Edi Wilson Silva.
Fotos: Jaciguara Cruz.
Secretaria de Comunicação/SECOM/CMM.