Adrianna Ramos defende inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista no grupo prioritário da vacinação contra Covid-19

A Câmara Municipal de Macapá aprovou, por unanimidade, na Sessão Ordinária em ambiente virtual desta terça-feira, 13 de abril, quatro proposituras, sendo três requerimentos e uma indicação, de autoria da vereadora Adrianna Ramos (PSC).

Dentre as proposituras, está o requerimento em que a vereadora solicita à secretaria municipal de Saúde (Semsa) que integre pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ao grupo de comorbidades do Plano Municipal de Imunização contra a Covid-19. Segundo ela, a proposta encontra respaldo no entendimento da comunidade médico-científica, uma vez que as comorbidades estão presentes em cerca de 70% dos indivíduos com Espectro Autista.

A parlamentar requer, ainda, à Semsa que faça gestões junto ao Centro da Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), para a criação de um sistema de cadastro de vacinação, que teria como base o banco de dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), visando a utilização do cadastro de eleitores do estado do Amapá, como ferramenta auxiliar no combate ao novo coronavírus, no plano da imunização. A intenção é agregar agilidade ao processo e precisão no atendimento.

Em outra propositura aprovada, Adrianna Ramos solicita a mesma secretaria, que sejam adotadas as devidas providências junto ao setor responsável da pasta com o propósito de analisar a viabilidade de reposição de insumos para o canil municipal, objetivando a saúde animal, o controle populacional de cães e gatos e a diminuição da prática de maus-tratos e abandono.

Ainda, durante a sessão, a vereadora teve uma Indicação aprovada endereçada ao Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap), sugerindo a utilização do cadastro de doadores constante em seus arquivos, mediante prévia autorização, para que sejam contactados, via ligação telefônica ou por mensagem de WhatsApp, para agendamento prévio de doações. A presente indicação tem por base a preocupação com os níveis dos estoques de sangue e hemoderivados, tendo em vista mudanças comportamentais impostas pela pandemia da covid-19 que afastou muitos doadores desde o ano passado.

Ascom/Adrianna Ramos