Vereadora Adrianna Ramos estimula debate a respeito do preconceito racial

por Secretaria de Comunicação CMM publicado 20/11/2021 17h23, última modificação 20/11/2021 17h23

Na manhã desta quinta-feira, 18 de novembro, na Câmara Municipal de Macapá, durante a 34ª Reunião Ordinária, foi concedido o uso da palavra na Tribuna Plenária há duas convidadas da vereadora Adrianna Ramos (PSC), mulheres que se destacam na luta por direitos de determinados segmentos da sociedade.

A primeira a fazer uso da palavra foi senhora Maria Carolina Monteiro de Almeida, diretora-presidente do Instituto Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (INPROIR), com o propósito de fomentar o debate acerca do Mês da Consciência Negra; posteriormente foi ouvida a senhora Tathiane Aquino de Araújo, presidente da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil, que fez um balanço dos desafios e avanços do segmento na sociedade.

Maria Carolina Monteiro evidenciou a luta de Francisco Zumbi, o “Zumbi dos Palmares”, por igualdade racial, o que o tornaria um símbolo, após a sua morte em 1695, da defesa dos escravos no período colonial. Em ato contínuo, sugeriu aos parlamentares, a elaboração de Projetos de Leis de cunho antirracistas, visando igualdade, valorização, promoção e garantias de políticas públicas, para que cada vez mais os negros tenham a oportunidade de ocupar espaços de poder.

Como forma de contribuir com o debate, Adrianna Ramos acrescentou que embora o segmento negro tenha obtido muitas conquistas até então, os desafios ainda são maiores e complexos: “A segregação racial ainda é um problema em muitas partes do mundo. A luta é por uma sociedade igualitária, justa e sem preconceito. E como forma de materializar estes ideais, o negro precisa ocupar mais e mais espaços na política, nas empresas, nas faculdades e em cargos públicos de destaque”, reiterou a vereadora.

Tathiane Aquino utilizou o púlpito para pedir apoio dos demais parlamentares, através do engajamento na luta pela quebra de preconceitos e paradigmas contra pessoas transgêneros.

Ascom/Adrianna Ramos