Usuários relatam dificuldades e situações críticas no dia-a-dia com o transporte público em Macapá

por Secretaria de Comunicação CMM publicado 18/11/2022 17h52, última modificação 18/11/2022 17h52

Usuários do transporte público presentes na audiência pública relataram muitas dificuldades e situações críticas vivenciadas pela população no dia-a-dia para se locomover na capital. A reclamação é geral. A problemática unificou autoridades, lideranças e usuários em uma única fala: uma situação caótica que necessita de políticas públicas urgentemente.

Antônio Carlos Mourão, presidente da Associação dos Moradores das Áreas de Ressaca do Amapá, relatou que é muito difícil para uma sociedade conviver com as atuais condições do serviço que é oferecido em se tratando de transporte público, em especial, os coletivos em Macapá. “Precisamos discutir o problema, há locais literalmente isolados, pessoas que perdem o emprego porque constantemente se atrasam, estudantes prejudicados na escola também por conta dos atrasos”, afirmou.

A estudante de Jornalismo da Unifap, Camila Bastos, moradora do Igarapé da Fortaleza, disse que vive situação semelhante ao relatar as horas de espera no ponto de ônibus. ”Uma grande parcela da população sofre com a falta de ônibus que, além de poucos, são veículos que quando chegam estão sujos, quebrados, sem manutenção alguma e que têm dificuldades inclusive de completar a rota de tão sucateados que estão. Não podemos sequer planejar um horário correto porque eles nunca cumprem os horários. Já houve ocasiões em que desisti”, reclamou.

A situação atinge também quem reside em áreas mais distantes e nos conjuntos habitacionais. Carliomar Costa, liderança no conjunto Miracema, ressalta que, somente na sua região são quase 15 mil pessoas prejudicadas. “Temos apenas uma linha de ônibus que possui pouquíssimos veículos e isso causa muitos transtornos. Se temos um compromisso à tarde temos que sair pela manhã para chegar a tempo. Precisamos de um novo modelo de transporte onde possamos ser respeitados”, declarou;

Secom/CMM
Fotos: Jaciguara Cruz/Rosivaldo Nascimento